Entre os nove indicadores selecionados para acompanhar os objetivos desse fator-chave, alguns têm apresentado trajetórias positivas nos últimos anos, enquanto outros permanecem estagnados ou apresentam tendências contrárias ao almejado.
Baixo Carbono e Recursos Naturais - Mapa Estratégico da Indústria
MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA 2023 2032
O CAMINHO PARA A NOVA INDÚSTRIAConheça os principais objetivos e metas que impulsionam o desempenho, a competitividade e o crescimento sustentável do setor industrial.
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O Caminho para a Nova Industria
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Indicador de distância até as metas de Baixo Carbono e Recursos Naturais (%)
Nota: A distância até a meta foi calculada para cada indicador, ao qual se atribuiu um percentual de 0 a 100% em que 0% é o valor atribuído ao pior valor da série histórica e 100% diz respeito à meta estabelecida pela CNI. Calculou-se uma média simples dos indicadores de cada tema prioritário, sendo o indicador final calculado como uma média simples dos indicadores dos temas prioritários. Quando o indicador não possuía dado para os anos mais recentes, por uma questão de defasagem na publicação dos dados, o último dado disponível foi replicado. Os indicadores serão atualizados à medida que novos dados forem publicados.
Fonte: CNI.
Fonte: CNI.
A transição para uma economia de baixo carbono, baseada na redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e no uso eficiente de recursos naturais, é fator essencial para o posicionamento da indústria brasileira como liderança na agenda nacional e global de sustentabilidade. A adoção de práticas industriais alinhadas aos princípios da sustentabilidade estimula o desenvolvimento de soluções inovadoras e ecoeficientes, gerando vantagens competitivas ao reduzir impactos ambientais negativos, atrair investimentos e promover a criação de novas competências.
Uma indústria sustentável possibilita trilhar novas fronteiras de produção.
As soluções para alcançar uma economia de baixo carbono circular – e com uso sustentável dos recursos naturais – apresentam níveis distintos de maturidade e diferentes ritmos de evolução.
Entre os nove indicadores selecionados para acompanhar os objetivos desse fator-chave, alguns têm apresentado trajetórias positivas nos últimos anos, enquanto outros permanecem estagnados ou apresentam tendências contrárias ao almejado.
Entre os nove indicadores selecionados para acompanhar os objetivos desse fator-chave, alguns têm apresentado trajetórias positivas nos últimos anos, enquanto outros permanecem estagnados ou apresentam tendências contrárias ao almejado.
No que tange aos recursos naturais, o maior avanço se verifica no crescimento do número de registros de uso econômico da biodiversidade. O mesmo não ocorre com os indicadores de segurança hídrica e produção em áreas de concessão florestal, que permanecem próximos do pior desempenho da série.
Quanto ao baixo carbono, destaca-se positivamente a intensidade das emissões de CO2 dos processos industriais em relação ao PIB industrial, que tem apresentado trajetória consistente de redução nos últimos anos.
O indicador de quantidade de empresas que fazem inventário de carbono apresenta trajetória igualmente positiva, já avançando 68% em direção à meta, comparativamente ao pior valor da série.
O indicador de eficiência energética na indústria permanece, por sua vez, no pior valor da série histórica, enquanto o indicador de consumo de energia renovável na indústria já evoluiu 20% em direção à meta estabelecida pela CNI em relação ao menor valor da série.
O tema da economia circular é o que apresenta o pior desempenho, com seus indicadores de circularidade, de recuperação de resíduos e destinação adequada dos resíduos não recuperáveis próximos aos menores valores da série.
Esse desempenho irregular faz com que, em média, os indicadores do fator-chave de Baixo Carbono e Recursos naturais tenham avançado apenas 24% entre o pior valor de suas séries histórias e as metas estabelecidas para 2032.